Atualmente convivemos com diversos conflitos que podem ocorrer nos mais variados ambientes: no seio da família, no ambiente profissional, na vida acadêmica e até mesmo no ambiente religioso. Onde existem pessoas, possivelmente ocorrerão conflitos!
Os conflitos têm origem na intolerância das pessoas com as diferenças do próximo, ou seja, as pessoas se esquecem que somos diferentes uns dos outros, que temos diferentes espectativas, experiências e visão do mundo, sendo assim, acabamos considerando uma pessoa que possui ponto de vista como um obstáculo a ser vencido, o que realmente não é verdade, afinal as diferenças, quando compreendidas e organizadas, podem estabelecer uma nova dinâmica e também possibilitar novas visões de mundo.
Penso que se as diferenças fossem deixadas de lado, se nossa prioridade fosse em valorizar as coisas boas que cada pessoa têm a oferecer, tudo seria bem diferente; as pessoas seriam mais felizes, mais próximas umas das outras, mais tolerantes, mais dispostas ao perdão.
Jesus Cristo, o sábio mestre, o líder por excelência sempre valorizou as diferenças. A prova disso está na escolha dos seus discipulos; homens diferentes, com temperamentos diferentes uniram-se em torno de um objetivo: anunciar o Reino de Deus e sua justiça, seguindo os ensinamentos do Mestre.
Realmente não é fácil lídar com as diferenças, mas a tolerância e o bom-senso são, sem dúvida alguma, essenciais para que os relacionamentos sejam frutíferos, sadios e duradouros. A Bíblia Sagrada ensina: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas". (Mateus 7:12).
Vamos pensar nesse ensinamento. Se queremos compreensão, vamos compreender; se queremos paciência, vamos ser pacientes; se queremos tolerância, vamos ser tolerantes; se queremos ser amados, vamos nos preocupar em amar primeiro.
Eloi P. Santos
